O Exército Brasileiro mantém uma das mais fortes estruturas educacionais superiores do Brasil, atuando nos mais diversos ramos.
Entre suas principais instituições de Ensino Superior, estão:
Além dessas, possui importantes centros de formação, como a EsPCEx - Escola Preparatória de Cadetes do Exército, a EsSA - , a EsIE - Escola de Instrução Especializada, a EsACosAAe - Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, a EsCom - Escola de Comunicações, a EsEFEx - Escola de Educação Física do Exército, a EsMB - Escola de Material Bélico, a EASA - Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, o CIAvEx - Centro de Instrução de Aviação do Exército, os CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, os NPOR - Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva e os Colégios Militares.
Desde 1991 as mulheres obtiveram o direito de ingressar no Exército Brasileiro. A primeira turma feminina formou-se em 1992 na Escola de Administração do Exército, atual Escola de Formação Complementar do Exército.
Segundo fontes internacionais o Brasil já possui secretamente a tecnologia para a produção de uma bomba atômica.[20] O ex ministro e general Alberto Mendes Cardoso, ex-chefe da Casa Militar e do Gabinete de Segurança Institucional no governo de Fernando Henrique Cardoso, confirmou que o Brasil já domina o conhecimento e se quisesse, poderia dirigir a tecnologia à construção da bomba nuclear.[21] O Exército Brasileiro através de seu Instituto Militar de Engenharia (IME) já adquiriram tecnologia suficiente para que assim que o governo brasileiro desejar, construir a bomba atômica mais poderosa entre todas, a bomba atômica termonuclear.[22][23]
Causou polêmica em 2009 uma tese de doutorado do físico brasileiro Dalton Ellery Girão Barroso produzida no IME, intitulada Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação. Mantida sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada em livro[24], provocando um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA). O físico desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva W87, com informações cobertas de sigilo, mas que vazaram acidentalmente[22].
No ano de 2001, Jean-Bertrand Aristide venceu as eleições presidenciais do Haiti, sendo que menos de 10% da população votou. A oposição negava-se a aceitar o resultado, criando um impasse. No ano de 2004, por meio de negociações mediadas pela comunidade internacional, em especial a OEA e o CARICOM, Aristide aceitou dissolver seu gabinete ministerial. No entanto, a oposição continuou insatisfeita, e a violência que surgiu no início do mês de fevereiro na cidade de Gonaïves se espalhou pelo país.
As forças rebeldes começaram a ocupar todas as cidades importantes do país, quase sem nenhuma resistência. França e Estados Unidos culpavam Aristide pela onda de violência, enquanto os países do CARICOM pediam pela manutenção da democracia no país, na tentativa de impedir o surgimento de um precedente a justificar golpes contra governos democraticamente constituídos na região.
Com a renúncia de Aristide e seu quase imediato exílio na República Centro-Africana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas cria a resolução 1.592 de 2004, que solicita a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti. No entanto, Aristide denuncia que fora sequestrado por fuzileiros norte-americanos, sendo então forçado a renunciar por um grupo de haitianos e civis estadunidenses, informação negada pelos Estados Unidos. Esta ação também teria tido o apoio do governo francês.
Após negociações, e por ter o maior contingente, o Brasil assumiu o cargo de coordenação da recém-formada Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, ou simplesmente MINUSTAH.
O Exército, presente na Amazônia desde o início do século XVII, vem ampliando seu dispositivo pela instalação de diversas unidades de fronteira. Tais unidades representam polos de crescimento, em torno dos quais, como ocorreu no passado, crescem núcleos habitacionais. Atualmente, a Força dispõe de cerca de 25.000 militares servindo na região amazônica, e já há planos concretos previstos pela Estratégia Nacional de Defesa, para aumentar em curto prazo o efetivo para 30.000 soldados na região, foi aprovado pelo Ministério da Defesa, o plano com orçamento de R$ 1 bilhão para praticamente dobrar o número de unidades na fronteira até 2018, com a criação de vinte e oito novos pelotões especiais de fronteira, serão prioritariamente células de vigilância militar, deixando a preocupação de vivificação da fronteira em segundo plano, no mesmo plano, também está previsto a modernização por R$ 140 milhões dos pelotões já existentes.[25]
Recentemente, para se adequar a Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo Ministério da Defesa, o Exército apresentou a Estratégia Braço Forte, um plano de reequipamento e modernização que irá investir 150 bilhões de reais.[26]
Está em andamento no Exército, o projeto do sistema Combatente Brasileiro do Futuro (COBRA),[27] que visa equipar os soldados de infantaria do Exército Brasileiro, com sistemas de armas, comunicações, localização, e visão noturna, tudo integrado, o que permitiria que os militares do mesmo pelotão se comunicassem a distância, percebessem a presença do inimigo através de infravermelho, e várias outras funções, tudo integrado ao equipamento e armamento, este projeto vai se basear no sistema FELIN do Exército Francês.[28]
A Estratégia Braço Forte, também prevê a substituição dos fuzis utilizados pelo Exército, adotando-se um novo modelo de calibre 5.56 mm, sendo o moderno fuzil de assalto brasileiro Imbel MD97, o mais cogitado para a substituição, já que o fabricante é a empresa IMBEL, estatal administrada pelo próprio Exército Brasileiro. A previsão inicial seria a aquisição de duzentas mil unidades.[29]
Com tecnologia inteiramente nacionais, o Exército desenvolveu e já está em produção um lote inicial da Arma Leve Anticarro (ALAC), também chamado no EB de Canhão Sem Recuo Descartável 84 mm, armamento criado para proteger os soldados de infantaria brasileiros contra blindados inimigos, é capaz de perfurar blindagens de aço com espessura de até 250 mm. Atinge um alvo com precisão a até 300 metros de distância em apenas um segundo e meio.[30] Outro armamento com tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército é o Míssil MSS 1.2 AC, que possui alcançe útil de até 2.000 metros de distância e pode ser usado contra casamatas, barcos, pequenas edificações e helicópteros.[31]
Dentre alguns projetos em andamento da estratégia, já foi firmado contrato com a empresa italiana Iveco, para a construção com projeto nacional de propriedade do EB, de dois mil blindados VBTP-MR Guarani, para transporte de tropas.[29][32] Também já foram entregues pela Alemanha, encomenda de duzentos e cinquenta carros de combate Leopard 1A5[33] que irão compor as unidades de cavalaria. Já está em produção, um lote inicial do veículo de reconhecimento Gaúcho, que é aerotransportável e foi desenvolvido em parceria entre o Exército Brasileiro e o Exército Argentino, visando o emprego de forças especiais.[34] Também já foram encomendadas cento e vinte unidades da viatura de reconhecimento Marruá junto a empresa brasileira Agrale.
O Exército opera com vários helicópteros, entre eles estão: