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Um Olhar no Exército Brasileiro 1

Um Olhar no Exército Brasileiro 1

Exército Brasileiro

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Exército Brasileiro
Coat of arms of the Brazilian Army.svg
Símbolo do Exército Brasileiro
País Brasil
Corporação Forças Armadas do Brasil
Subordinação Ministério da Defesa
Missão Força Terrestre
Sigla EB
Criação 1822
Patrono Luís Alves de Lima e Silva
Marcha Canção do Exército
Lema Braço forte, mão amiga
Cores Verde Oliva
História
Guerras/batalhas Guerra da Independência
Confederação do Equador
Guerra da Cisplatina
Guerra dos Farrapos
Guerra Grande
Guerra do Prata
Guerra do Paraguai
Guerra de Canudos
Revolta da Armada
Guerra do Contestado
Primeira Guerra Mundial
Revolução Constitucionalista
Segunda Guerra Mundial
Guerra Fria
Guerras anti-Guerrilha
Atos de violência organizada no Rio de Janeiro em 2010
Forças de manutenção da paz das Nações Unidas
Logística
Efetivo 203.400 militares [1]
Comando
General-de-exército Enzo Martins Peri
Comandantes
notáveis
Luís Alves de Lima e Silva
Manuel Luís Osório
Contato
Quartel General Brasília, DF
Setor Militar Urbano QGEx - Bloco B
Centro de Comunicação Social do Exército Seção de Relações Públicas
Internet Youtube
Facebook
Twitter
Rádio Verde Oliva
TV Verde Oliva

O Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.

O Comandante Supremo é o Presidente da República.

Entre 1808 e 1967, o responsável pela gestão do Exército foi o Ministério da Guerra. De 1967 a 1999, passou a ser denominado Ministério do Exército. Desde 1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e da Força Aérea.

Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira (tarefa conjunta com a força aérea) e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas (como as desenvolvidas no Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e garantir a democracia brasileira, apoiando as eleições.

Na área da educação, cita-se como exemplo o Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais proeminentes estabelecimentos de ensino superior do Brasil na linha científico-tecnológica.

Além de possuir o maior efetivo entre os exércitos da América Latina, com 222.151 soldados, e uma reserva de 280.000 homens, que são convocados anualmente para apresentação, durante os cinco anos subsequentes ao desligamento (reserva que pode chegar a quase quatro milhões, se considerarmos os brasileiros em idade para prestar o serviço militar), o Exército Brasileiro também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais.[2] Possui uma grande unidade de elite, com efetivos de comandos e de forças especiais, especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina,[3][4][5] além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista,[6][7]1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel)[8] e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)[9] para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa.[10] Além disso, possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira),[11] a caatinga (72º Batalhão de Infantaria Motorizado),[12][13] a montanha (11º Batalhão de Infantaria de Montanha)[13] e a selva. As unidades de selva possuem renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate nesse ambiente do mundo[13]. São formadas por militares da região amazônica e oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selva[14] pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva. Essas unidades são enquadradas pelas , , 16ª, 17ª e 23ª Brigada de Infantaria de Selva.

Índice

História

As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do Exército Brasileiro.

A história do Exército Brasileiro começa oficialmente com o surgimento do Estado brasileiro, ou seja, com a independência do Brasil. Entretanto, mobilizações de brasileiros para guerra existem desde a colonização do Brasil. A data da primeira Batalha dos Guararapes (19 de abril de 1648), no contexto das invasões neerlandesas do Brasil, na qual o exército adversário dos Países Baixos foi formado genuinamente por brasileiros (brancos, negros e ameríndios), é tida como aniversário do Exército Brasileiro.

O Exército Nacional (ou Imperial como costumeiramente era chamado) durante a monarquia era dividido em dois ramos: o de 1ª Linha, que era o Exército de fato; e o de 2ª Linha, formado pelas antigas milícias e ordenanças herdadas dos tempos coloniais.

Soldados do Exército Brasileiro em Minas Gerais, em tempos da Segunda Guerra Mundial.

Em 1824 o efetivo do Exército de 1ª Linha era de 24.000 homens disciplinados,[15] treinados e equipados tão bem quanto os seus equivalentes europeus.[16] Com o término da guerra de Independência, as Forças Armadas Brasileiras já estavam efetivamente bem organizadas e equipadas.[17]

A formação dos oficiais do Exército era realizada na Academia Militar (única escola de engenharia no país até 1874),[18] apesar de não ter sido obrigatória para evoluir na carreira durante o século XIX.[19]

A partir de 1960, o Exército passou a estudar e desenvolver uma doutrina própria, adaptada às condições e à realidade brasileiras.

O Marechal Hermes exibindo uma farda com dragonas. Tal acessório caiu em desuso desde a Segunda Guerra Mundial.

Após a golpe de 1964 e durante todo o período do Regime Militar, o Exército participou de operações de repressão a movimentos de esquerda, tanto guerrilheiros quanto não guerrilheiros. No auge da chamada Guerra Fria, militantes de esquerda recorreram à guerrilha e foram duramente reprimidos pela governo. Após a abertura conduzida pelo presidente Ernesto Geisel, a promulgação da Lei da Anistia em 1979, do retorno dos exilados e atendendo a anseios da população, o Brasil voltou à democracia em 1985.

Com a promulgação da constituição, em 1988, o Exército e as demais Forças Armadas se afastaram do núcleo político brasileiro.

Com o novo cenário internacional após o fim da bipolaridade Estados Unidos da América - União Soviética, o Exército foi chamado a respaldar a política externa brasileira, passando a atuar em diversas missões de paz patrocinadas pela ONU, tais como em Angola, Moçambique e Timor-Leste, além de enviar diversos observadores militares para várias regiões do mundo em conflito. No ano de 2004, o Exército Brasileiro passou a comandar as forças de paz que se encontram no Haiti.

Organização

Quartel General do Exército, em Brasília.
Parada militar em Salvador, Bahia.

Os maiores escalões organizacionais do Exército são o Estado-Maior do Exército (órgão de direção geral) e os órgãos de direção setorial: Comando de Operações Terrestres, Departamento-Geral do Pessoal, Departamento de Educação e Cultura do Exército, Departamento de Ciência e Tecnologia, Comando Logístico, Departamento de Engenharia e Construção e Secretaria de Economia e Finanças.

O braço operacional do Exército é denominado Força Terrestre e é constituído pelas divisões de exército, brigadas, unidades de combate e de apoio ao combate.

O Exército está organizado em vários Grandes Comandos, unidades e subunidades espalhadas por todo o Brasil. O território nacional é dividido, conforme a área de atuação de cada uma, em:

Comandos Militares do Brasil
Regiões Militares do Brasil
Soldados do Exército Brasileiro durante o desfile militar do Dia da Independência de 2003 em Brasília.
Estrutura do Exército Brasileiro

Armas, quadros e serviços do Exército

Os oficiais do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, de acordo com a especialidade e a área de atuação.

Armas

Quadros

Serviços

Os subtenentes e sargentos do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, da mesma forma dos oficiais, contudo com qualificações militares (QMS) mais específicas às atividades da Força.

Educação

Veja mais