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Projeto Estratégico Defesa Antiaérea

Projeto Estratégico Defesa Antiaérea
 
25 de Abril, 2013 - 17:53 ( Brasília )

LAAD Bastidores 3 - - Projeto Estratégico Defesa Antiaérea

O Projeto Estratégico Defesa Antiaérea, prevê a aquisição de 3 baterias do Pantsir–S1 e duas baterias do MANPADS Igla-S.

Míssil MANPADS IGLA que estão previstas a aquisição de duas baterias.

Na LAAD o Ministério de Defesa apresentou o documento - Projeto Estratégico Defesa Antiaérea.

Abaixo o Texto do MD

Descrição:

O Projeto de Defesa Antiaérea pretende dotar o Brasil de um sistema de alta tecnologia capaz de repelir ameaças em seu espaço aéreo, a partir de pontos e zonas de superfície estratégicas. Para tanto, prevê a aquisição e o desenvolvimento de mísseis e baterias de alcance adequado e grande poder de fogo.

Numa primeira etapa, o Brasil deverá adquirir cinco baterias antiaéreas russas - três do modelo Pantsir-S1, de médio alcance, e duas lgla-S, com raio de ação curto. O objetivo é promover a modernização dos meios de artilharia da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ampliando a capacidade dissuasória do país.

Os novos sistemas terão papel importante na segurança de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A compra dos armamentos prevê a garantia do fabricante de transferência de tecnologia sem restrições.

Importância Estratégica:

Baterias antiaéreas de curto e médio alcance são fundamentais em qualquer sistema de defesa. O Pantsir-S1, avançado sistema de artilharia antiaérea, será utilizado peias três Forças Armadas e possibilitará o engajamento de ameaças aéreas a média altura (três mil a 15 mil metros), faixa em que trafegam aeronaves de alto desempenho. Já os mísseis portáteis Igia-S, com alcance de até 6 quilômetros, serão utilizados pelo Exército Brasileiro no combate a aeronaves após contato visual.

Além do apoio de fogo de elevada precisão, esses equipamentos apresentam favorável relação custo/ benefício. O Sistema Pantsir-S1 possui condições operacionais e custo de reparo adaptável à realidade brasileira, com componentes que podem ser substituídos por equivalentes fabricados no Brasil.

No caso do Igla-S, a vantagem está no emprego do equipamento em ambientes operacionais com características especiais. O equipamento na versão 5/9K38 é a mais recente arma antiaérea leve disparada do ombro de um soldado (MANPADS). O Exército Brasileiro utiliza modelos de gerações anteriores, mais pesados e de alcance limitado.

Principais Benefícios:

• Participação de empresas brasileiras no fornecimento de componentes - como blindados lançadores - e consequente benefício para a indústria nacional de defesa com a transferência tecnológica, especialmente de sistemas de inteligência de detecção e disparas contra alvos aéreos;
• Formação de uma joint venture para a fabricação do Igla-S no País. No futuro, o equipamento deverá ser produzido por uma espécie de consórcio formado pelas principais empresas do setor, o que fortalecerá a indústria nacional de defesa;
• Diminuição do custo de aquisição com a utilização de componentes (equipamentos de manutenção e simuladores) do sistema Igla 9K38, já existentes no País;

• Formação e especialização de recursos humanos na área da defesa.

Comentário DefesaNet

Ao iniciar a LAAD a frustração da delegação da Federação da Rússia era grande com o avanço, se pudermos dizer assim, nas negociações  referentes aos sistemas de Defesa Antiaérea Pantsir-S1 e Igla-S .

O objetivo declarado de aquisição pelo Basil de três baterias do modelo Pantsir-S1 (6 unidades cada bateria), de médio alcance, e duas lgla-S, com raio de ação curto. Do início promissor coma visita da Presidente Dilma Rousseff a Moscou em Novembro 2012, a visita da Delegação Industrial-Militar à Rússia liderada pelo General De Nardi, em Janeiro 2013, ocorreu frustração na visita de Dimitri Medvedev ao Brasil,  em Fevereiro 2013.

Veja a videoentrevista concedida com exclusividade por Alexander Fomin,  diretor do Serviço Federal da Cooperação Técnico-militar,  e chefe da Delegação daquele país à LAAD Defence & Security 2013.

A entrevista foi concedida após a conferência de imprensa na quarta-feira, pela manhã (10Abril). Na quarta-feira à tarde em reunião do Ministro da Defesa Celso Amorim com o vice-ministro de Defesa da Rússia, general Arcadi Bachin, e o diretor do Serviço Federal da Cooperação Técnico-militar, Alexandr Fomin. Na conversa, o ministro brasileiro destacou a importância de se implantar os acordos firmados entre os países. A aquisição das baterias de mísseis antiaéreos também esteve na pauta da reunião. Segundo nota do MD.

DefesaNet pode afirmar que Ministro Celso Amorim e o Chefe do Estado Maior Conjunto das Força Armadas General De Nardi reenfatizaram o interesse do Brasil na aquisição dos sistemas antiaéreos Pantsir-S1 e Igla. E que os entraves burocráticos pela parte brasileira estavam sendo superados e em um período próximo teriam a assinatura do contrato.

Na parte industrial pela parte brasileira, a contratista principal é a empresa ODEBRECHT Defesa e Tecnologia (ODT), especialmente sua coligada MECTRON.

A ODT não adiantou a estrutura industrial e o que seria produzido no Brasil pelo grupo. O ponto relevante é que um dos objetivos do Ministério da Defesa a integração de sensores nacionais,  como no caso específico do radar SABER da OrbiSat ao Pantsir-S1 foi vetada pela EMBRAER Defesa e Segurança.

A ODT mostrou uma arte do sistema Pantsir –S1 montado em uma plataforma MAN  8x8, que poderá ser produzida no país pela empresa MAN-LA. Um veículo com cabine blindada estava em exposição no stand da MAN-LA.

Características do PANTSIR-S1

Missile 57E6 ou 57E6E
Peso        90kg
Peso Explosivo/Warhead   20kg
Tipo Fragmentação HE
Comprimento  3,2m
Alcance 20km
Altitude 15 km
Tempo Queima Booster  2s

O Pantsir-S1 carrega até 12 mísseis  57E6 ou 57E6-E, de dois estágios, propelente sólido, comandados pelo rádio. São instalado em containers selados prontos para o uso. Os mísseis são dispostos em conjuntos de seis a cada lado da torre.O primeiro estágio do míssil é um booster (acelerador), com queima em 2 segundo para aceleração, sendo separado do míssil em voo.

O míssil é muito ágil e contém a carga explosive e as peças de fragmentação. Também o  o rádio transponder e um identificador  laser para guiagem final. O míssil não é equipado com um “seeker” para manter o custo de engajamento o mais baixo possível. Um sistema de tracking de alta precisão é propiciado por sensores multiband e o sistema de guiagem é enviada  via link de radio para até quatro mísseis em voo. Os mísseis podem ser lançados em salvas de 4 contra um alvo. Usualmente são lançados dois mísseis contra um alvo. A probabilidade de acerto (hit probability) é de  70–95% , e tem uma vida armazenada de 15 anos em containers selados.

O Sistema Pantsir-S1 (mísseis) pode disparar em movimento

Canhões

Dois canhões  de 30mm (2A38M)  com  700 tiros, com vários tipos de munição: HE (High Explosive) fragmentação, fragmentação traçante e  armour-piercing traçante.

A munição pode ser escolhida pela tripulação dependente do alvo a ser engajado. A cadência de tiro é de  2.500 tiros por minuto.. Alcance até 4 km.

O emprego combinado de canhão-mísseis é efetivo desde baixa altitudes como 0 m. Para disparar o canhão é necessário que o veículo (no caso de rodas), fique apoiado no solo por sapatas hidráulicas (4). 

IGLA-S

O MANPADS (Man Portable Air Defense System) ou  Arma Antiaérea Leve Disparada do Ombro de um Soldado IGLA-S na versão  versão 5/9K38.

Altitude  10-3.500 m

Alcance -  500-6.000 m

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