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Brasil quer "caça tampão" até novo Gripen chegar

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19/12/2013 - 12h52

Brasil quer "caça tampão" até novo Gripen chegar

FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

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O Brasil vai pedir à empresa sueca Saab, fornecedora dos futuros caças da FAB, que sejam fornecidos alguns aviões enquanto os novos modelos não chegam.

O "tampão" seria um Gripen da geração atual, o modelo C/D. O Brasil anunciou ontem que irá comprar, por US$ 4,5 bilhões, 36 Gripen NG, a nova geração do avião.

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O problema é que os aviões só começam a chegar, se o contrato for assinado até o fim de 2014, em algum momento de 2016. Enquanto isso, o Brasil só terá à sua disposição para defesa aérea antigos caças F-5 modernizados, já que os Mirage-2000 em uso hoje serão desativados no dia 31.

Os Mirage, 12 ao total, já eram uma solução provisória encontrada pela FAB em 2005, quando foram aposentados os antigos Mirage-IIIEBR, com mais de 30 anos de uso. Usados, tiveram sua vida útil esticada ao máximo.

Em 2005, os suecos chegaram a oferecer Gripens usados como "tampão", então a expectativa é de que o pedido do Brasil seja aceito. Os F-5 terão de ser remanejados para Anápolis, onde fica o GDA (Grupo de Defesa Aérea), responsável por proteger Brasília de ameaças.

Gripen, da sueca Saab

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O caça sueco Saab Gripen NG, durante voo

O contingente que ficará na cidade goiana será mínimo: seis pilotos, um major e cinco capitães, para manter a unidade e cumprir horas de voo nos F-5. Hoje há 46 desses aviões, que foram modernizados pela Embraer e contam com computadores atuais, mas não foram desenhados como interceptadores, e sim aviões para combate aéreo.

O próximo caça da FAB terá a missão de unificar as capacidades dos modelos existentes hoje. Ou seja, fazer interceptação como os Mirage, combate tático como os F-5 e ataque a solo como os AMX.

Em teoria, a demanda brasileira na década que vem será por 120 aeronaves, inclusive caças navais. O Gripen tem uma versão navalizada, ou seja, com mudanças como trem de pouso reforçado para pouso em porta-aviões, na prancheta. Por ora, a Marinha mal opera os poucos caças A-4 Skyhawk de que dispõe.

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